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domingo, 20 de janeiro de 2013

Poema, com pintura

Silêncio, 2008 Desenho s/papel 25x20 cm
José Rodrigues

Acabei de ler o livro Exercícios de Delicada Intimidade, com pinturas de José Rodrigues e poemas de Júlio Montenegro.
Silêncio, página 68-69, junta um dos poemas com uma das pinturas que mais gostei.


nada é mais eloquente
e perturbador que o silêncio

e, no entanto,
nenhum outro ruído é tão inquietante
como aquele que sobra das palavras que se não dizem.

Júlio Montenegro


2 comentários:

  1. Gostei! Juntaram duas coisas belas: poema e pintura.

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    1. Olá Deise,

      Peço desculpa pelo tempo que demorei a responder, mas ultimamente não tenho passado pelo blog.
      Este poema é magnífico, em poucas palavras diz-se muito.
      Lembro-me de um dia ver um quadro todo branco, sem nada, apenas a tela pintada de branco, mas de um branco esmalte que refletia a cor da roupa que levávamos vestidos. Nunca vi um quadro com tantas cores como aquele.
      Neste quadro de José Rodrigues o efeito é bem diferente, porque este branco é aterrador, tal como o silêncio muitas vezes é.

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